Como Jeff Bezos se tornou o homem mais rico da história moderna.

Como Jeff Bezos se tornou o homem mais rico da história moderna.

Com uma fortuna estimada em US$ 151 bilhões pela Bloomberg, o bilionário Jeff Bezos, dono da Amazon, tornou-se a pessoa mais rica da história moderna. A marca de US$ 150 bilhões foi atingida nesta dia 16 de e supera, em valores corrigidos pela inflação, o recorde de US$ 100 bilhões marcado em 1999 por Bill Gates, fundador da Microsoft.

O bilionário foi a primeira pessoa da história moderna a acumular uma fortuna superior a US$ 100 bilhões e, segundo estimativas, ganha mais de US$ 4 milhões por hora.

Bezos foi criado por sua mãe e seu padrasto, um imigrante cubano, no estado americano do Texas e em Miami, na Flórida. Fez faculdade na aclamada Universidade de Princeton se formando em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação.

Depois de se formar na universidade, em 1986, Bezos foi trabalhar em Wall Street na área de ciência da computação. Depois trabalhou na construção de uma rede para Fitel, uma empresa de comercio exterior. Ainda trabalho no Bankers Trust e no fundo de investimentos de risco DE Shaw & Co., quando cuidava da parte de oportunidades de negócios na internet.

A maior parte de sua fortuna vem da Amazon, gigante do varejo digital fundada por ele em 1994. No início, a ideia de abandonar um emprego em Wall Street chocou os seus pais, segundo uma reportagem do Business Insider. Mais tarde, eles viriam a apostar no negócio, investindo nele cerca de US$ 250 mil dólares — uma participação que hoje valeria cerca de US$ 30 bilhões.

Embora não na mesma proporção que Bill Gates ou Warren Buffet — conhecidos por dedicar grandes fortunas à caridade — Bezos também apoia instituições de impacto social. Entre elas, está a Mary’s Place, que oferece abrigo e treinamentos para desabrigados, e a TheDream.US, que apoia pessoas que chegaram como crianças imigrantes e sem documentos aos EUA.

Como montou seu império

Tudo começou quando aos 30 anos, o então vice-presidente de um fundo de investimento em Wall Street, tomou uma decisão que deve ter parecido estupidez para quem via de fora. Largou a carreira promissora no mercado financeiro para vender livros. Na internet, em 1994, um ano antes de a web estar disponível para o público no Brasil.

Em julho de 1995, a Amazon fez sua primeira venda, um volume sobre inteligência artificial. Vinte e quatro anos depois, no primeiro trimestre de 2019, sua uma previsão da corretora Monness, Crespi, Hardt & Co., o que começou com uma lojinha de livros virtual atingirá um valor de mercado de US$ 1 trilhão.

Hoje, Bezos diversificou seus investimentos e é dono do jornal “Washington Post” e da empresa espacial Blue Origin, por exemplo, mas a grana vem mesmo da Amazon: ele detém cerca de 16% das ações do conglomerado, que estão avaliadas cada uma em US$ 1.845. Bezos tem pouquinho menos de 79 milhões delas, o que totaliza quase US$ 146 bilhões. Por isso também esses saltos de riqueza em tempos muito curtos. Se a ação da Amazon valorizar 1%, ele fica US$ 1.4 bilhão mais rico na hora.

A Amazon é dona, por exemplo, tanto do  Twitch.tv, plataforma de streaming de jogos, quanto do IMDb, maior site de avaliação de filmes do mundo.

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